oh morrer
não sei se será possível, quando morra,
voltar para ver quem ficou com as minhas roupas
quem ficou com as memórias
do meu suor transcendente
de tentar ser feliz,
sem nunca saber como
lutar contra o mar, mas
apaixonar-me por ele.
que, quando morra, a minha campa
seja decorada de conchas:
nada é mais eterno que as ondas...
e o meu peito é água.